Muita gente encontra nas motocicletas uma forma mais ágil para driblar o trânsito e ainda economizar para se locomover, principalmente nos gastos com combustível. Pensando nisso, o Consórcio Comauto preparou uma lista com as 10 motos mais econômicas para quem quer gastar pouco na hora de abastecer.
Vale ressaltar que não existe um Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro para motocicletas, como ocorre com automóveis para trazer informações sobre a eficiência energética. No caso das motos, os dados usados para elaborar essa lista provêm dos próprios fabricantes.
Vale destacar que diversos fatores, como modo de pilotar, peso do condutor e garupa e o relevo do terreno influenciam muito no consumo das motocicletas, principalmente as de menor cilindrada. Isso significa que as motos podem consumir mais ou menos, dependendo de como você pilota, da gasolina que você usa no tanque, entre outros fatores. Confira 10 motos econômicas para gastar pouco no posto de combustível:
1 – Honda Pop 110i – 59,6 km/litro
Modelo mais barato da Honda, vendido a R$ 9.370, a motoneta Pop 110i também é a mais econômica. Segundo testes realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia, a Pop roda até 59,6 km/litro de gasolina. Afinal, seu pequeno motor de um cilindro e 109,1 cm³ de capacidade não é bicombustível e só pode ser abastecido com gasolina.
Com acabamento simples e freios a tambor, com sistema combinado, nas duas rodas, a Pop 110i é uma opção barata e econômica de se locomover
2 – Honda Biz 125 – 53,3 km/litro
Com câmbio rotativo e embreagem centrífuga semi automática, a Honda Biz 125 faz sucesso entre as mulheres, que representam 70% dos compradores da motoneta. Além da facilidade de pilotagem, a Biz 125 conquista pela economia de combustível. De acordo com testes da Honda, o modelo faz até 53,3 km/litro de gasolina (ou 39,1 km/litro de etanol).
3 – Shineray Phoenix S EFI – 48 km/litro
A Phoenix S EFI, primeira “cinquentinha” da Shineray com injeção eletrônica, chegou às lojas em agosto prometendo consumir 15% menos do que a antiga versão alimentada por carburador. Segundo a montadora, a Phoenix S EFI roda até 48 km/litro de gasolina. Entretanto, vale lembrar que os ciclomotores, nome “oficial” das cinquentinhas, têm um desempenho bastante comedido.
No caso da Phoenix, seu motor de 50 cm³ pode levá-la apenas a 50 km/h, atendendo à resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamenta esse tipo de veículo. Apesar de seu preço atrativo, apenas R$ 8.290, vale lembrar que os ciclomotores precisam de placa e o condutor tem de ter CNH categoria “A” ou ACC, a tal Autorização para Conduzir Ciclomotores.
4 – Shineray Jet 125 EFI – 45 km/litro
Primeira motoneta da Shineray equipada com injeção eletrônico, a Jet 125 SS EFI tem um desempenho modesto, quando comparada às concorrentes, mas também oferece a facilidade da embreagem semi automática. Seu motor de 123,67 cm³ de capacidade, produz apenas 8 cv de potência máxima a 7.500 rpm e leva motoneta de 125 cc a 79 km/h de velocidade máxima, segundo a Shineray. Entretanto, além de poluir menos, a injeção eletrônica proporciona economia de combustível: segundo a fabricante, a Jet 125 EFI roda 45 km/litro de gasolina. Seu preço também é convidativo: apenas R$ 10.790.
5 – Haojue Nex 115 – 45 km/litro
A CUB, ou motoneta, da marca chinesa é montada e vendida no Brasil pela J.Toledo, que também representa a Suzuki no País. Equipada com motor de 113 cm³ de capacidade e 9 cv de potência máxima, a Nex 115 também promete ser gasta pouco: roda 45 km/litro de gasolina.
Dotada de o mesmo câmbio da Honda Biz, ou seja, com embreagem semiautomática e quatro marchas, a Nex 115 também é uma boa opção para quem procura uma motoneta acessível e econômica para rodar na cidade, afinal, seu preço sugerido é de R$ 12.243.
6- Haojue DK 160 – 45 km/litro
Com design moderno, painel digital e motor de 162,4 cm³ de capacidade, a Haojue DK 160 é uma boa opção no concorrido segmento de motos street. Já dotada de injeção eletrônica, o modelo produz 15 cv de potência máxima e roda até 45 km/litro de gasolina. Equipada com rodas de liga-leve, freio a disco na dianteira e bagageiro de série, a DK 160 tem preço sugerido de R$ 16.044.
7 – Honda Elite 125 – 43,7 km/litro
Scooter de entrada da Honda, a Elite 125 oferece a facilidade do câmbio automático CVT. Mesmo assim, seu motor de 125 cc a gasolina é bastante econômico: faz até 43,7 km/litro, de acordo com a Honda.
Uma boa opção para deslocamentos curtos, a Elite 125 tem painel digital, farol de LED, dois porta-luvas e bom espaço sob o banco para carregar as tralhas do dia a dia. Seu preço sugerido é de R$ 12.580.
8 – Yamaha Neo 125 – 43,2 km/litro
Scooter mais em conta da Yamaha, a Neo 125 tem rodas grandes, de 14 polegadas, freios combinados e farol de LED. Apesar de ter câmbio automático CVT, a scooter Neo é bastante econômica. Seu motor de 125 cc e 9,8 cv de potência faz até 43,2 km/litro de gasolina. Além de ser fácil de pilotar, a Neo 125 tem assento baixo e pesa apenas 97 kg pronta para rodar. Características que fazem dela uma boa opção para os iniciantes no mundo das duas rodas. Seu preço, aliás, também é competitivo para o segmento: R$ 12.290.
9 – Yamaha Factor 150 – 42,3 km/litro
Uma das motos street com o melhor custo benefício do mercado, a Yamaha Factor 150 tem preço sugerido de R$ 15.590. Equipada com rodas de liga-leve, painel digital e freio a disco na dianteira, com sistema combinado, a Factor 150 também consome pouco: roda cerca de 42 km/litro de gasolina.
Vale lembrar ainda que seu motor é flex e também pode ser abastecido com etanol. Apesar de seu desempenho inferior a outros modelos street de 160 cc, a Factor é bem equipada e muito econômica.
10 – Honda CG 160 – 41,7 km/litro
Moto mais vendida do Brasil, a Honda CG 160 se consagrou por sua robustez e também pela sua liquidez, ou seja, uma moto fácil de vender. Além de ser a preferida dos brasileiros, a CG 160 promete ser econômica. Seu motor de um cilindro, flex, com 162,7 cm³ pode rodar até 41,7 km/litro de gasolina (já no etanol, o consumo cai para 27,4 km/litro).
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