A princípio, a ideia de adquirir um bem ou serviço de maneira relativamente rápida e prática, sem pesar muito no bolso, é atrativa para diversas pessoas. Para que essa ideia seja possível, foram criados alguns métodos de investimento, sendo o financiamento e o consórcio os mais utilizados. Porém, ao compará-los, surge uma dúvida muito frequente: qual é o melhor método na hora de investir?

Para responder essa dúvida, primeiramente é necessário entender o que é e como funciona cada um deles. O consórcio é um investimento realizado por um grupo de pessoas (físicas ou jurídicas), que se unem para poupar uma quantia chamada de fundo comum, meio pelo qual poderão ser contempladas com os bens ou serviços desejados através de sorteios ou lances.

Já o financiamento, por sua vez, é um financiamento a longo prazo, com aquisição instantânea do bem ou serviço. Nele, o investidor realiza um certo “aluguel” de dinheiro da instituição financeira para que possa usufruir livremente de sua aquisição, sendo necessário o pagamento constante de juros que podem variar conforme os anos.

financiamento

Porém, é comum que ainda restem diversas dúvidas sobre os processos e seus benefícios. Visando o melhor aproveitamento do investimento, a segunda coisa que pode ser de grande ajuda é traçar um plano que separe as semelhanças e diferenças de cada um, exaltando os prós e contras mais impactantes.

Por exemplo: caso seja analisado o tempo de aquisição do bem ou serviço, o financiamento é considerado melhor, já que a aquisição é instantânea; enquanto no consórcio, a contemplação pode ser de curto a longo prazo, variando conforme o sorteio ou o pagamento de parcelas antecipadas através do lance.

Contudo, se a cobrança de juros for o âmbito analisado, o consórcio é o investimento mais benéfico, porque não há cobrança de nenhum tipo de juros, apenas da taxa de administração; enquanto no financiamento, o juros é cobrado até a quitação da dívida e varia conforme os anos, não sendo fixo e podendo gerar inúmeros problemas ao investidor.

Conclui-se que o investimento deve ser analisado para cada caso de maneira única e detalhada e, caso o investidor queira, há consultores especialistas em consórcios que analisam as melhores possibilidades de lances, visando o aumento das chances de contemplação. Logo, caso não necessite da aquisição momentânea do bem ou serviço, o consórcio é o meio mais indicado, já que apresenta a possibilidade do pagamento de parcelas razoáveis, sem preocupações com juros ou cobranças adicionais.